Memorial Maçónico Nacional George Washington
A história da Maçonaria, nos Estados Unidos da América, teve um início incomum. Importada da Europa – Inglaterra, Escócia, Irlanda, França e Alemanha – a Maçonaria tornou-se rapidamente uma das mais importantes organizações coloniais.
Permanecendo, durante a revolução americana, uma organização exclusiva, foi na pós-revolução que sofreu diversos ataques motivados pelo seu elitismo, num momento em que, justamente, começa a expandir a sua base de adesão à classe média.
O protesto público, face ao sequestro, por Maçons, em Canandaigua, New York, de William Morgan, que em 1826, publicava, em New York, uma edição de diversos Rituais maçónicos (2), leva mesmo à criação, na política americana, de um “terceiro partido”, o Partido Anti-Maçónico, acreditando-se que William Morgan havia sido sequestrado e assassinado devido a uma conspiração maçónica.
Em 1826, William Morgan, publica em New York uma edição de diversos Rituais maçónicos.(2) Posteriormente sequestrado por Maçons, em Canandaigua, New York, desapareceu. Acreditando-se, na altura, que havia sido assassinado devido a uma conspiração maçónica. O protesto público levou à criação, na política americana, de um “terceiro partido”, o Partido Anti-Maçónico.
Por consequência, em 1830, a Maçonaria, nos Estados Unidos, estava morta, ou pelo menos, na maioria dos Estados, a dormir. Como Pompeia após o Vesúvio, quase tudo o que estava relacionado com a Maçonaria foi destruído pela erupção da anti-Maçonaria. Só depois de 1840 a fraternidade começaria a recuperar desse golpe quase fatal.
Deste modo, podemos enquadrar o período inicial da Maçonaria Americana entre dois acontecimentos: por um lado, a abertura da primeira Loja, por volta de 1730, por outro, a quase destruição da Maçonaria em 1830. Durante esse período a Maçonaria cresceu e evoluiu nos Estados Unidos, principalmente, através da importação de ritos e graus. Muito embora, as “inovações” que ocorreram tivessem sido “apenas” refinamentos, não a construção de graus. Os maçons americanos pareciam bem conscientes de que a sua fraternidade era uma criação europeia e olhavam para o continente europeu como a fonte e origem de tudo o que era regular na Maçonaria. As evidências de alguma criatividade no trabalho ritual Americano, durante este período, são poucas.
1730: O Princípio da Maçonaria Americana
A primeira referência à Maçonaria, como muitos acontecimentos maçónicos, não tem uma data precisa. Jonathan Belcher (1681–1757) – feito Maçom em Londres ca. 1704 -, nativo de Cambridge, Massachusetts, mais tarde Governador das Colónias do Massachusetts e New Hampshire (1730–41) e da Colónia de New Jersey (1747–57), é um dos poucos maçons conhecidos que se juntaram à ordem antes de 1717.(3) É possível que Jonathan Belcher tenha organizado, na sua residência, antes de 1717, Lojas privadas, ou que tenham mesmo surgido Lojas com Carta, contudo até nós não chegou nenhum registo. A 5 de junho de 1730, a primeira Grande Loja nomeou Coxe (1673–1739), Grão Mestre Provincial para New York, New Jersey, e Pennsylvania, conferindo o primeiro reconhecimento Maçónico às colónias Inglesas. No entanto, muito embora o Ir. Coxe tenha vivido em New Jersey, de 1731 a 1739, não parece ter exercido, de facto, a sua autoridade.(4) A Grande Loja da Pennsylvania possui um livro com a marca “Liber B” que contém o registo das lojas mais antigas da Pennsylvania e Americanas, cujo primeiro registo data de 24 de junho de 1731, mês em que Benjamin Franklin (1705–1790) entra pagando a sua joia cinco meses para trás. Facto que implica a actividade da Loja, pelo menos, desde dezembro de 1730 ou janeiro de 1731.(5)
Muito embora existam alguns comentários sugestivos nos jornais, não existem registos anteriores nos Estados Unidos. (6) Estamos, por isso, seguros em estabelecer o ano de 1730 como a data para o princípio da Maçonaria Americana. (7) Antes de 1730 podem ter sido realizadas diversas reuniões maçónicas, mas não foram registadas, depois de 1730 a actividade aumentou rapidamente e está bem documentada.
À medida que avançamos na História, a partir do ano de 1730, assistimos a uma presença maçónica crescente nas colónias inglesas. A primeira Loja, em Boston, foi constituída a 30 de julho de 1733, na casa de Edward Lutwych, uma pousada em, Sign of the Bunch of Grapes, King Street. Em 1736, a Loja Salomon No. 1, de Charleston, Carolina do Sul, realizou a sua primeira reunião. Em 1738, existem algumas evidências da existência de actividade maçónica em Savannah, Georgia e na cidade de New York. Em 1739 teve lugar o primeiro encontro de uma Loja em Portsmouth, New Hampshire. Depois de Daniel Coxe, no período que vai de 1733 a 1787, foram nomeados diversos Grão Mestres Provinciais adicionais: vinte e dois pelos modernos, seis pelos antigos e quatro pela Escócia.
A maioria das Lojas Americanas teve a sua origem numa das Grandes Lojas Britânicas – Inglaterra, Escócia e Irlanda, muito embora a Alemanha, a França e outras Grandes Lojas tenham também emitido Cartas Patentes. As Lojas Militares Britânicas, e as viagens que os seus membros realizavam, por força da sua condição, espalharam a Maçonaria através de grande parte da América do Norte, iniciando civis nas cidades onde estavam estacionadas. Importada da Inglaterra foi também a rivalidade entre a Grande Loja dos Antigos e a Grande Loja dos Modernos, levando a que muitos estados tivessem Grandes Lojas concorrentes. Após a União, em 1813, em Londres, das duas Grandes Lojas Inglesas, muitas delas, eventualmente, fundiram-se, embora a Carolina do Sul não visse a unidade maçónica senão em 1817. Os Maçons Modernos tendiam a ser conservadores na promoção da fraternidade, da prosperidade e legalistas, enquanto que os Maçons Antigos eram, por vezes, agressivos e revolucionários, na expansão das suas Lojas, sobretudo na classe trabalhadora. Após a Revolução Americana, a Maçonaria, nos Estados Unidos, era sobretudo Antiga na sua organização e prática.
A Influência dos Masonic Lectures Itinerantes
As primeiras formas de ritual Maçónico, nos Estados Unidos, são ainda menos conhecidas que as de Inglaterra e França. Não temos o grande número de documentos do século 18 – constituições góticas, catecismos manuscritos, auxiliares de memória – que podemos encontrar na Europa. Presumivelmente, os primeiros rituais foram transmitidos boca-a-boca, e as Lojas podem ter padronizado as suas cerimónias após algumas edições, importadas ou impressas, no mercado interno. A primeira edição americana sobre a Maçonaria, aconteceu em 1730, quando Benjamin Franklin publica, The Mystery of Freemasonry, no entanto, não parece ter existido nenhuma edição de práticas rituais americanas até ao período anti-maçónico, ca. 1826-1840.
Perante uma tão grande diversidade de fontes rituais, o trabalho nas Lojas Maçónicas Americanas deve ter sido bastante matizado durante os anos de 1700. Fenómeno que começou a mudar, em 1797, quando Thomas Smith Webb (1771-1819) publicou, The Freemason’s Monitor ou Illustrations of Masonry. É reconhecido que “as observações sobre os três primeiros graus são muitas delas retiradas das” Illustrations of Masonry” de Preston, com algumas alterações necessárias para os tornar “agradáveis ao modo de trabalhar na América “.(11) Por exemplo, na cerimónia da pedra angular, Preston afirma: “Nenhum membro privado, ou oficial inferior de uma Loja privada, pode participar na cerimónia.” Webb é muito mais democrático e permite a participação de “oficiais e membros de Lojas privadas de uma forma conveniente.“(12)
Webb foi o primeiro e mais proeminente de vários “Masonic Lectures” que visitaram o país ensinando o ritual, de uma forma uniforme, às Lojas, Capítulos e a qualquer outro corpo que estivesse disposto a pagar as suas taxas. Estes Lecturer’s frequentemente possuíam “graus paralelos” disponíveis para venda ou mesmo como oferta. Webb treinou Jeremy Ladd Cross (1783-1861) que sucedeu a Webb como principal ritualista reconhecido. O grande contributo de Cross foi a publicação, em 1819, The True Masonic Chart ou Hieroglyphic Monitor. Constituído em grande parte pelo Monitor de Webb, com algumas pequenas mudanças textuais e uma grande adição visual: quarenta e duas páginas de gravuras do Ir. Amos Doolittle.
As gravuras de Doolittle fizeram mais do que ilustrar o texto de Cross, forneceram aos estudiosos um mapa de memória para a aprendizagem do ritual. Cada imagem era um marco nas palestras. Ao associar uma imagem a uma parcela do ritual, era possível rever mentalmente uma palestra inteira através do desfolhar de algumas páginas do texto de Cross. O livro foi muito bem sucedido e influenciou quase todas as ilustrações em quase todos os monitores maçónicos americanos subsequentes.
Outros Masonic Lectures, casos de John Barney (1780-1847), James Cushman (1776-1829), David Vinton (D. 1833) e John Snow (1780-1852), treinados por, ou com, Webb e Cross, pareciam concentrar-se em locais diferentes do país, seguindo uma fórmula muito semelhante à que os vendedores usavam para definir os seus territórios. Apesar de alguma cooperação entre os “Lectures”, o facto é que entre eles existia também alguma, bastante, competição. Estes “Lectures”, com a ajuda do texto de Cross’s e livros similares, ajudaram a padronizar os rituais e a espalhar as cerimónias, como, por exemplo, os graus de Mestre Real e Mestre Escolhido.
Cavaleiros Templários e o “York Rite” Americano.
A primeira referência a um grau Templário Maçónico é encontrada nas Actas da St. Andrews Lodge, Boston, uma Loja Antiga, quando em 9 de abril de 1769, William Davis recebeu os graus de Excelente, Super Excelente, Arco Real e Cavaleiro Templário. Existe em South Caroline um selo datado de 1780, Maryland tem um diploma Templário datado de 1782 e New York tem um registo do grau em 1783. No entanto, a primeira Comenda (Encampment ou Priorado) foi estabelecido em Colchester, Connecticut, em 1796, e recebeu, eventualmente, uma Carta Patente de Inglaterra, em 1803. (15)
Hoje, na América, uma Comenda de Cavaleiros Templários confere a Ordem da Cruz Vermelha, a Ordem de Malta e a Ordem do Templo a Maçons Cristãos. Em 1816, a Ordem de Malta foi colocada como o último grau da Comenda até 1916, quando regressou ao segundo lugar na sequência de graus de uma Comenda. A lenda da Cruz Vermelha é semelhante à lenda dos graus 15 e 16 do Rito Escocês Antigo e Aceite, Cavaleiro do Oriente e Príncipe de Jerusalém, detalhando o retorno de Zorobabel da Babilónia a Jerusalém para a reconstrução do Templo. Conta uma história interessante e fornece um fundo importante na compreensão das Lendas do Templo Maçónico, mas está completamente fora de lugar entre as ordens cavaleirescas cristãs. No entanto, continua e permanece uma parte importante das lendas do Rito de York.
Em conjunto, uma Loja, um Capítulo do Arco Real, um Conselho de Mestres Reais e Escolhidos e uma Comenda de Cavaleiros Templários formam o “York Rite” Americano. O nome é inexato porque os graus não se originaram em York, Inglaterra, mas, novamente, o Rito Escocês também não é originário da Escócia. As Lojas foram muito difundidas nos estados, os Capítulos encontravam-se sobretudo nas maiores cidades, as Comendas eram menos comuns. A ampla base do “York Rite” e o seu governo democrático tornaram-no muito popular nos Estados Unidos. Reflectindo a crença generalizada de que o “York Rite” era a forma mais pura e antiga de Maçonaria, algumas Grandes Lojas Americanas originalmente denominavam-se “Ancient York Masons” (A.Y.M.).
1830: O fim da Primeira Era da Maçonaria Americana
Em março de 1826, um Maçom de New York, chamado William Morgan, começou a planear a publicação de “Secrets of Freemasonry“. Este facto criou bastante agitação na sua pequena cidade de Batavia, New York. Nem Morgan, nem os seus potenciais leitores, nem a Loja local pareciam conscientes de que os rituais estavam publicados e disponíveis nos Estados Unidos desde pelo menos 1730, quando Benjamin Franklin republicou “The Mystery of Freemasonry”.
Os Maçons tentaram comprar o manuscrito do editor de Morgan, David Miller, um ex-Aprendiz Maçom. Quando isso falhou, a empresa de impressão de Miller foi incendiada duas vezes, presumivelmente por Maçons, muito embora, exista quem afirme que tudo não passou de um golpe de publicidade de Miller.
Morgan, alguém com poucos recursos e frequentemente endividado, foi preso em Canandaigua, New York, por uma dívida de US $ 2,00 atribuída a Nicholas G. Chesbro, Mestre da Loja em Canandaigua. No dia seguinte, 12 de setembro de 1826, Chesbro apareceu na prisão com vários outros maçons e desistiu da sua queixa contra Morgan. Escoltado à porta da prisão, Morgan onde entrou numa carruagem que estava á sua espera. No entanto, antes de entrar na carruagem, Morgan terá sido ouvido a chorar e a gritar durante uma escaramuça “Ajuda! Assassinos!“. De seguida, foi conduzido até ao Condado de Niagara, no Norte, e mantido na antiga revista Powder Magazine em Ft. Niágara até ao dia 19 de setembro. Depois disso, Morgan nunca mais foi visto. (22)
O sequestro, desaparecimento, e o presumível assassinato de Morgan provocaram uma crise social e política nos Estados Unidos. Muitos acreditavam que a Maçonaria era um poder secreto por trás do governo, frustrando a vontade do povo e assassinando aqueles que ousavam atravessar-se à sua frente. Líderes religiosos denunciaram a fraternidade como anti-cristã. Logo, o medo da Maçonaria manifestou-se na criação de um “terceiro partido” na política americana: o Partido Anti-Maçónico. O partido atraiu reformadores, abolicionistas e idealistas, mas o objetivo principal era a destruição da Maçonaria e de outras “sociedades secretas”. De ca.1826 a 1840, o movimento anti-maçónico varreu o país, destruidor em alguns lugares, completamente despercebido noutros. Em 1826, New York tinha 480 Lojas, em 1835, apenas existiam 75. A Grande Loja do Vermont diminuiu o seu número de Lojas de tal forma até ao ponto em que apenas o Grão Mestre, o Grande Secretário e o Grande Tesoureiro participaram na Grande Loja. Os Supremos Conselhos do Rito Escocês estavam adormecidos. Os estados do Nordeste, onde a Maçonaria estava mais próspera, suportaram a pior destruição, no entanto, poucas partes do país foram poupadas. No momento em que o Partido Anti-Maçónico colapsou como força política, em 1840, a Maçonaria começou a ressurgir, muito embora como uma organização mais conservadora e objetiva.
Bro. S. BRENT MORRIS, 33° G.C.
1998 Blue Friar Lecture
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__Prince Hall: Life and Legacy, 2nd ed. Washington: United Supreme Council, 33°, S.J., P.H.A., 1983.
NOTAS
- …
- William Morgan, Illustrations of Masonry (Batavia, N.Y.: David Miller, 1826).
- David Crockett, First American Born (Bowie, Md.: Heritage Books, Inc., 1992).
- Henry W. Coil et al., Coil’s Masonic Encyclopedia (New York: Macoy Masonic Publishing and Supply Co., Inc., 1961), s.v. “Coxe, Daniel.”
- Coil, s.v. “America, Introduction of Freemasonry into.”
- Melvin M. Johnson, The Beginnings of Freemasonry in America (Kingsport, Tenn.: Southern Publishers, Inc., 1924).
- It is worth noting that Massachusetts, Virginia, and some other states have traditions of Masonic meetings earlier than Pennsylvania. To declare dogmatically that Pennsylvania is the source and origin of American Freemasonry is to run the risk of friendly but intense disagreement from other Grand Lodges.
É importante notar que no Massachusetts, Virgínia, e noutros estados, existia a tradição de reuniões Maçónicas anteriores às da Pennsylvania. Declarar de uma forma dogmática que a Pennsylvania é a fonte e a origem da Maçonaria Americana é correr o risco de um desentendimento, amigável, mas intenso de outras Grandes Lojas.
- Charles H. Wesley, Prince Hall: Life and Legacy, 2nd ed. (Washington: United Supreme Council, 33°, S.J., P.H.A., 1983), pp. 34–35; Joseph A. Walkes, Black Square and Compass, 3rd printing (Ft. Leavenworth, Kans.: Walkes Book Co., 1980), pp. 21
- Charles H. Wesley, pp. 99–100.
- Charles H. Wesley, p. 91.
- Thomas Smith Webb, The Freemason’s Monitor or Illustrations of Masonry, new and improved ed. (Salem, Mass.: John D. Cushing, 1821), p. 1.
- S. Brent Morris, Cornerstones of Freedom (Washington: Supreme Council, 33°, S.J., 1993), p. 140.
- Coil, s.v. “Royal Arch Masonry.”
- Coil, s.v. “Rites, Masonic, II, Cryptic Rite.”
- Coil, s.v. “Knights Templar (Masonic).”
- Harold van Buren Voorhis, The Story of the Scottish Rite of Freemasonry (New York: Press of Henry Emmerson, 1965), p. 15.
- Kent Walgren, “An Historical Sketch of Pre-1851 Louisiana Scottish Rite Masonry,” Heredom, vol. 4, 1995, pp. 190; Samuel H. Baynard, Jr., History of the Supreme Council, 33°, 2 vols. (Boston: Supreme Council, 33°, N.M.J., 1938), pp. 97–100.